É já em janeiro de 2020 que a Microsoft determina o fim de vida do Windows 7 e do Windows Server 2008 R2, dois dos sistemas mais populares e que deram os primeiros passos em fins de 2009.

O termo “fim de vida” quer dizer que a Microsoft vai deixar de publicar gratuitamente atualizações para estes sistemas operativos, e que qualquer defeito não resolvido até essa data vai deixar de ter correções. Grandes clientes poderão continuar a ter suporte, mas trata-se de grandes contratos e não é para todos os bolsos.

Ter um antivírus atualizado não permitirá compensar este problema. A partir de fevereiro de 2020, usar esses sistemas operativos para conduzir os negócios na sua empresa será um risco muito grande e vai deixá-lo exposto a todos os tipos de perigos.

Se ainda não o fez, é o momento de começar a pensar nas opções de migração para as versões mais atuais: Windows 10 e Windows Server 2019 ou até considerar a opção de mover serviços para a nuvem na plataforma Azure da Microsoft.

Se ainda usam computadores com o Windows 7 e nunca foi oferecida a possibildiade de atualizar para o Windows 10 na lista de atualizações do Windows, tem a possibilidade de comprar a atualização para o Windows 10. Os preços não são muito simpâticos, e são o equivalente a comprar uma licença completamente nova. Se o computador no qual está está instalado o Windows 7 já tem alguns anos (muito provável), a atualização poderá não fazer sentido e ser preferível trocar a máquina completa por uma outra mais atual já com o Windows 10 instalado. E se é para depois instalar o Office 365, já pensou que poderia subscrever o Microsoft 365 e incluir no mesmo contrato o Office e o Windows, com a opção da gestão centralizada dos seus dispositivos? (mas isto fica para um outro artigo).

Se estamos a falar em servidores com o Windows Server 2008 R2 (e anteriores), é preciso planificar com mais cuidado. Nestes casos estamos a falar de servidores com 8-9 anos de antiguidade que mais que ultrapassaram a sua vida útil. Não faz sentido investir num novo sistema operativo para uma máquina para a qual podemos nem ter drivers na nova versão. Isto quer dizer repensar o investimento num novo servidor e transicionar os sistemas no antigo servidor para o novo, tendo sempre em atenção as compatibilidades, licenças, etc. Dependendo das cargas de trabalho e do tipo de utilização dado, poderemos considerar migrar os serviços para a plataforma Azure e livrar-nos do equipamento nas nossas instalações.

Se estiverem a ponderar a substituição do equipamento (que é o que faz sentido para equipamento e programas tão antigos), podem contar connosco e os serviços da Grenke para vos financiar a atualização.